Pelos idos de 1977 a indústria Evadin lançou o gravador Aiko, destinado ao público jovem. O Papa Poluição foi convidado a criar e produzir o jingle para o produto. Como grupo, foi nossa primeira e única experiência no mercado publicitário. Experiência bem-sucedida, diga-se de passagem. A música, interpretada por nós com a marca característica do grupo, foi amplamente veiculada na mídia eletrônica. A cada vez que entrávamos nas rádios para divulgar nosso disco (Tua ausência/Inferno da criação), nos ouvíamos cantando nos corredores... mas no jingle.
(Até um tempo desses eu tinha uma cópia dessa nossa incursão na publicidade. A mídia era pré-histórica: o velho disco de cera. Não me pergunte porquê, pois há muito já existia o vinil.)
As vendas do gravadorzinho iam de vento em popa, o que fez os executivos da Evadin nos chamarem para nova missão: transformar o jingle em música dançante para animar os jovens nas casas noturnas. Já nem precisava falar o nome do produto: a associação com o jingle se encarregava disso.
O resultado prático foi que, enfim, ganhamos algum dinheiro. Pudemos nos equipar melhor e compramos uma kombi, que passamos a chamar de Sofia Bundete. Com ela e a Brasília do Paulinho fizemos, no final daquele ano, uma excursão vitoriosa (apesar dos percalços) pelo Nordeste.
É o que você vai ver ver brevemente aqui.
Tiago Araripe
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Um comentário:
MAgnífico o nome da Kombi!
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