A primeira é rápida e eletrônica, contemporânea.
A segunda é tranqüila e acústica, extemporânea.
Uma atiça, agita. A outra flui, respira.
O que seria da vida sem contrastes?
Som na imaginação, maestro.
a.
O mundo gira ligeiro
de janeiro a janeiro
nos ponteiros dos segundos
todos querem ser primeiro.
b.
Devagar se vai ao longe
se dizia desde sempre
vou armar a minha rede
na sombra do seu alpendre.
Tiago Araripe
2 comentários:
Soube agorinha, no blog cariricult.com, dessa alvissareira notícia: o relançamento de Cabelos de Sansão, um disco que marcou o início da minha juventude. A propósito, publiquei nesse blog, também agorinha, um poema seu, Esfinge, publicado no jornal Folha de Piqui. Lembra?
Um grande abraço.
Positivo, Carlos. Trata-se de uma sincronicidade: estamos falando de um relançamento que está se tornando possível graças ao Zeca Baleiro, e o poema Esfinge tornou-se minha primeira parceria com ele. Oportunamente espero gravar. Vou colocar no meu blog um link para o cariricult.com.
Grande abraço
Tiago Araripe
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