sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Pausa para um mote

Imagine uma canção em que dialogam duas linguagens.
A primeira é rápida e eletrônica, contemporânea.
A segunda é tranqüila e acústica, extemporânea.
Uma atiça, agita. A outra flui, respira.
O que seria da vida sem contrastes?
Som na imaginação, maestro.

a.

O mundo gira ligeiro
de janeiro a janeiro
nos ponteiros dos segundos
todos querem ser primeiro.

b.

Devagar se vai ao longe
se dizia desde sempre
vou armar a minha rede
na sombra do seu alpendre.



Tiago Araripe

2 comentários:

Carlos Rafael Dias disse...

Soube agorinha, no blog cariricult.com, dessa alvissareira notícia: o relançamento de Cabelos de Sansão, um disco que marcou o início da minha juventude. A propósito, publiquei nesse blog, também agorinha, um poema seu, Esfinge, publicado no jornal Folha de Piqui. Lembra?

Um grande abraço.

Tiago Araripe disse...

Positivo, Carlos. Trata-se de uma sincronicidade: estamos falando de um relançamento que está se tornando possível graças ao Zeca Baleiro, e o poema Esfinge tornou-se minha primeira parceria com ele. Oportunamente espero gravar. Vou colocar no meu blog um link para o cariricult.com.

Grande abraço

Tiago Araripe