terça-feira, 31 de março de 2009
Resumo da ópera
FORTALEZA
(Vídeo: Cena 7 Produções Audiovisuais)
RECIFE
CRATO
(Foto: Alemberg Quindins)
SÃO PAULO
(Fotos: Sergio Polignano)
Felipe Vagner, Felipe Avila, Tiago Araripe, Cid Campos, Pedro Cunha.
Tiago e Zeca Baleiro.
sábado, 21 de março de 2009
Papa Poluição na "poeira Zine"
Vale a leitura.
O ROCK NORDESTINO BIODEGRADÁVEL DO PAPA POLUIÇÃO
De todos os artistas que fundiam rock à música nordestina nos anos 1970, o grupo Papa Poluição foi um dos que menos gravaram ou fizeram sucesso – mas se revelou em longo prazo um dos mais influentes, inclusive hoje, trinta anos após sua separação. Esta reportagem resultou de consulta à famosa Fundação Mugnaini e de entrevistas com Tiago Araripe e Bill Soares, dois integrantes do grupo – além dos textos no imperdível blog de Tiago: www.cabelosdesansao.blogspot.com
Ainda vou pleitear um espaço especial na pZ para falar sobre a grande influência da música nordestina no mundo, inclusive sobre o rock, provando mais uma vez minha famosa “teoria do pingue-pongue”: mal o rock surgiu oficialmente em meados dos anos 1950, foi sua vez de influenciar a música nordestina, a partir do “Baião-Rock” gravado por Jair Alves em 1957, passando pela Tropicália e os Novos Baianos e explodindo de vez no começo dos anos 1970 com uma boa leva de artistas arretados, como Lula Côrtes, Belchior, Fagner, Ednardo, Ave Sangria e talvez o mais bem-humorado de todos, o Papa Poluição.
Excelente amostra da presença nordestina no Sul, o Papa Poluição formou-se em São Paulo com os cearenses Tiago Araripe (vocal, violão, composições) e Xico Carlos (bateria), o potiguar José Luiz Penna (vocais, guitarra, composições), o baiano Paulinho Costa (vocais, guitarra e composições; não confundir com o percussionista Paulinho da Costa – se bem que hoje em dia nosso amigo do PP atende por Paulo Costa), o pernambucano Bill Soares (contrabaixo e direção visual) e o paulistano Beto Carrera (guitarra) – todos com queda não só para a música mas também teatro e egressos de outros grupos nordestinos como os pernambucanos A Porta e Nuvem 33, o baiano The Blue Star e os cearenses The Top’s e Os Águias de Barbalha.
Foi em São Paulo que os Papas começaram a aparecer nos grandes meios de comunicação em nível nacional. Em 1970 Penna atuou na primeira montagem do musical Hair! (inclusive no LP da trilha) e participou de um festival da TV Tupi com sua composição “John”. Tiago surgiu para o grande público em 1973 gravando um compacto pela EMI fundindo pop, dixieland (com participação não creditada da Traditional Jazz Band) e letras nonsense, “Os Três Monges” e “Sodoma E Gomorra”; no ano seguinte participou do Festival Abertura da Rede Globo de Televisão com “Drácula”, parceria com o poeta Décio Pignatari e cantada num dos LPs (Abertura – Estas Também Participaram) dedicados ao festival por outro futuro Papa, Paulinho Costa – que participou também com sua composição “Muzenza”, tendo Xico Carlos à bateria. (Ah, sim: Tiago não cantou neste LP, lançado pela RCA, por estar ainda vinculado à EMI.) Paulinho tocou em Paisagem, o LP folk-rock do já veterano mais então ainda um tanto obscuro MPBzeiro Renato Teixeira. E Beto tocou na montagem paulistana do musical Hoje É Dia De Rock da equipe Teatro Ipanema.
Mais que excelente resultado da presença nordestina em Sampa, o PP foi um dos precursores da chamada Vanguarda Paulista dos anos 1980 e um dos responsáveis pela reputação do bairro paulistano da Vila Madalena como grande baluarte da música independente e descompromissada. “Quando eu cheguei [a São Paulo], em 1973, morei no Butantã, mas foi muito pouco tempo”, lembrou Tiago ao Diário do Nordeste. “Depois fiquei na casa do José Luís Penna, próxima à Vila Madalena, na rua Patápio Silva – por sinal, nome de um flautista [grande pioneiro da MPB no começo do século 20]. Era no Sumarezinho, perto da Vila Madalena, onde depois eu aluguei uma casa, que dava pra ir a pé pra casa do Zé Luiz Penna, onde a gente ensaiava no quarto de casal, na época do Papa Poluição. A mulher dele com uma santa paciência... E o Papa contribuiu muito pra essa fama do bairro. Lembro de revistas nacionais, como a Quatro Rodas, que fizeram matérias sobre o [Teatro] Lira Paulistana, colocando como pioneiro desse movimento dos artistas irem pro bairro.
A gente ativou tudo isso. Chegamos a tocar na calçada, o que de certa forma originou aquela Feira da Vila [série de shows na Praça Benedito Calixto, em frente ao Lira]. O José Luís se tornou presidente do Centro Cultural da Vila Madalena; enfim, a coisa começou a ganhar projeção. O Hermano Penna, que dirigiu o [filme] Sargento Getúlio, filme de que nós fizemos a trilha, também tinha um escritório na Vila Madalena, com outros cineastas. Enfim, tinha vários pólos, de várias linguagens, convivendo ali.”
Outra composição de Tiago e Pignatari é “Teu Coração Bate, O Meu Apanha”, gravada por Tiago em dupla com Tom Zé na Continental em 1974 (e com participação de um colega da Continental, o tecladista da banda Moto Perpétuo – ele mesmo, Guilherme Arantes). Foi neste mesmo ano que Tiago e Penna se encontraram e resolveram fundar o grupo Papa Poluição – e em 1976 chegou a vez do Papa se fazer notar. Parodiando a campanha televisiva “Adote Um Atleta”, o PP lançou o show Adote Um Artista, apresentado em escolas, teatros e uma novidade: estações do metrô paulistano. “Os shows tinham uma dinâmica muito forte, a gente saía do palco, brincava com a platéia. Eram performances, uma coisa muito viva”, relembrou Tiago Araripe ao Diário do Nordeste décadas depois. “E tínhamos na platéia pessoas que viriam a ser importantes pra música popular.
Os músicos gostavam de ir assistir, porque os arranjos eram muito inventivos. O Guilherme Arantes costumava ir pros nossos shows, o próprio Belchior cogitava de em algum momento lançar um LP do trabalho com o Papa Poluição. Por algum motivo, a coisa não aconteceu. Quando ele conseguiu [viabilizar], o grupo tinha acabado.” (Vale lembrar que Beto e Bill substituíram dois integrantes originais do PP que mal esquentaram lugar, respectivamente Fausto Aguiar e Dirceu – e que, anos depois, Fausto fez uma participação especial no segundo compacto do grupo.)
No mesmo ano de 1976 o grupo fez a trilha sonora do curta-metragem A Mulher no Cangaço, dirigido por Hermano Penna (primo de José Luiz – assim como Xico Carlos). E também lançou seu primeiro disco, um compacto-duplo pela Chantecler com os rocks-baiões “Rola Coco” (incluindo participação de Osvaldinho do Acordeon), “Brechando nas Gretas” e “Em Nome do Rock” (com citações dos Beatles e jovem guarda) e o balanço latino de “Guerra Fria”. O disco ganhou elogios unânimes de profissionais da comunicação, como o jornalista Wladimir Soares (“com humor e inteligência, o Papa Poluição conseguiu provar que a música pop pode ser feita no Brasil sem buscar originais estrangeiros, o ritmo é nosso e deles”), e o radialista Jacques Kaleidoscópio (“Papa Poluição, um som biodegradável”), e de colegas como o poeta Augusto de Campos (“muito ar livre pra dar a nossa inspiração musical”), Marcus Vinicius (“eu também papo”) e Guilherme Arantes (“eu acho o conjunto a revelação mais espontânea e autêntica de São Paulo nos últimos dez anos”), mas não fez sucesso e o Papa foi dispensado da Chantecler.
Isso não impediu o grupo de marcar 1977 estreando novo show, Mamãe Rádio Não Toca Meu Disco (que o próprio grupo apresentou como “desaconselhável para virtuoses cansados, folcloristas, nostálgicos, FM estéreo, multigravadoras, são-paulinos e araras”) e assinar com a gravadora carioca Top Tape, onde gravou (pelo selo Arco-Íris) seu segundo e último disco, um compacto simples com o rock-balada “Tua Ausência” (trazendo mais citações de Beatles) e a faixa meio-rock-meio-latina “Inferno Da Criação”. O que brecou o Papa Poluição foram problemas de outras ordens – principalmente briga com gravadoras do tipo que são empresas visando lucro, imagine se não fossem.
Estas duas faixas do disco da Top Tape nasceram independentes; o PP as gravou por conta própria no Eldorado, então o maior estúdio do Brasil, aproveitando horas vagas entre uma gravação paga e outra. Subitamente, adentram o estúdio Scarambone (que havia sido tecladista do grupo Renato e Seus Blue Caps durante quase todos os anos 1970 e estava deixando a banda, preferindo seguir carreira como produtor de discos) e outro produtor, veterano e bem-sucedido, Reinaldo Barriga (que trabalhou com Tom Zé e muitos outros). Ambos ouvem a gravação do PP e adoram – não só o resultado musical, como também seu custo praticamente zero. Desataram a prometer ao Papa Poluição mundos e fundos, a começar por um LP na Top Tape. Só que o grupo, pouco disposto a, como se diz, “entrar para o esquemão”, insiste em ir com calma e começar por um compacto para testar o mercado.
Pois bem, a Top Tape lançou o compacto – mas não pagou jabá (sim, isso já existia; aliás, sempre existiu, embora nem sempre com esse nome) às rádios e TVs; coube ao grupo ralar em shows e entrevistas para conseguir um bom espaço em algumas emissoras. “Tua Ausência” começou a fazer sucesso. Mas de repente... o disco obedeceu ao título do show do PP e parou de tocar no rádio. O que aconteceu? Penna relembrou ao blog de Tiago: “Tivemos um trabalho danado para saber o que houve. Não é que a nossa gravadora tinha pedido ao programador da rádio para trocar o nosso espaço, conseguido a duras penas, pelo disco do Stevie Wonder [também do elenco da Top Tape]?” Como resumiu Tiago ao DN: “Descobrimos que a gente conseguia as coisas no
rádio, na TV, e eles vinham por trás e tentavam colocar o cast internacional deles. Ou seja, a própria gravadora tava nos boicotando.” “Aí não deu mais”, continua Penna. “Fomos no dia seguinte, eu e o Tiago Araripe, bem cedo à Top Tape, munidos de bastões, e pichamos todos os cartazes dos astros internacionais com obscenidades. E ficamos esperando funcionários e diretores para recebermos nossa rescisão contratual. Foi um belo escândalo. Enfrentamos a partir daí o colapsototal. As gravadoras determinaram o fim DISCOGRÁFICO do PAPA POLUIÇÃO.” (Ah, sim: a quem interessar, Scarambone ainda vive no Rio de Janeiro e hoje em dia trabalha não com jabá, e sim com mais palatáveis doces e salgados.)
Como se esse enrosco com a gravadora já não fosse bastante, na época, Bill Soares trabalhava como diretor de arte da TV Tupi, a qual entrou na crise que a fecharia em 1980. “Fiquei de cabeça quente e saí do Papa Poluição batendo porta”, recorda Bill. “Me arrependi tanto... E ficou aquele clima de casamento, procurar pêlo em casca de ovo...” O PP ainda seguiu em frente com outro contrabaixista, Cid Campos (filho de Augusto). Mas não passou de 1979, quando gravou uma marcha carnavalesca para um compacto triplo de vários intérpretes, compôs e gravou canções para o filme Sargento Getúlio (também dirigido por Hermano Penna e estrelando Lima Duarte) e participou do último festival da Tupi defendendo “O Grande Circo Universal”, de Thomas Roth em parceria com o saudoso Luís Guedes.
Mas os integrantes do grupo continuaram ativos de uma forma ou outra. Em 1982 Tiago gravou pelo selo Lira Paulistana o LP Cabelos de Sansão, que fez algum sucesso alternativo com faixas como “Estrela do Mar” e “Meg Magia” (e em 2008 foi promovido a CD pelo selo Saravá, do fã Zeca Baleiro), e hoje reside no Recife, trabalhando com música e publicidade. No ano seguinte Penna e Paulinho da Costa gravaram em dupla o compacto “O Macaco Avoa” (alusão aos saltos do bicho de cipó em cipó, dando realmente a impressão de que ele voa pela floresta), incluído na trilha do filme e trazendo gravações antigas do PP. Penna entrou para a política e se deu bem como vereador e presidente nacional do Partido Verde (sim, tudo a ver com o nome Papa Poluição); e uma composição sua da época do PP, “Comentário a Respeito de John”, foi modificada por Belchior e fez muito sucesso nas gravações da cantora Bianca e do próprio Belchior. Paulinho seguiu o verso de “Rola Coco” que fala do “sonho vago de não morrer sem ver Paris”, radicando-se mais ou menos lá perto, em Toulouse, na França, onde já gravou um CD solo (e continua compondo com Tiago, um de seus parceiros de sempre). Xico, após formar com Cid o grupo Sexo dos Anjos, mudou-se para a Bahia e hoje atende por Xico Sá (não confundir com o jornalista homônimo). Bill Soares perdoou a TV Tupi a ponto de trabalhar no departamento de criação visual do SBT, e hoje tem seu estúdio de gravação e publicidade, o Yeah! Estúdio. E Beto Carrera está radicado em Embu das Artes, na Grande São Paulo.
Trinta anos depois, o Papa Poluição continuou sendo garimpado e bem lembrado, influenciando artistas mais novos como Chico Science e tendo canções aproveitadas em filmes (como “Rola Coco” no longa Cine Tapuia, dirigido por Rosemberg Cariry e com Rodger, ex-Pessoal do Ceará, no papel do Cego Aderaldo) ou regravadas por Belchior e outros. “É bom ver que nosso trabalho não foi em vão”, comenta Bill. Para quase terminar, por enquanto, a pergunta inevitável: haverá volta do Papa Poluição? “No ano passado [2008] Penna me disse ‘vamos fazer!’” De modo que podemos ter esperanças em breve. E, para terminar mesmo, o ideal é a frase que Tiago incluiu no encarte do LP Cabelos de Sansão: “Viva o Papa Poluição!”
Ayrton Mugnaini Jr.
Quem quiser conhecer melhor a iniciativa poeira Zine, experimente um desses link (ou todos):
Site: www.poeirazine.com.br
Sample: http://issuu.com/poeirazine/
My Space: www.myspace.com/poeirazine
Blog: www.poeirazine.blogger.com.br
Video blog: http://poeirazine.wordpress.
sexta-feira, 20 de março de 2009
Mais cenas do lançamento em São Paulo
Momento do bis: Felipe Vagner, Felipe Avila, Zeca Baleiro, Tiago Araripe, Cid Campos e Pedro Cunha.
Participantes do LP e do CD Cabelos de Sansão: Zeca Baleiro (Saravá Discos), Wilson Souto Júnior (Lira Paulistana), Felipe Vagner (arranjos e flautas), Felipe Avila (Sexo dos Anjos, arranjos, violão, guitarra), Riba de Castro (Lira Paulistana), Suzana Salles, Tiago Araripe, Cid Campos (Papa Poluição, Sexo dos Anjos, arranjos, baixo, craviola), Passoca (vocais) e Sergio Polignano (fotomontagem do leão da capa).
Suzana é uma virtual integrante dos vocais do disco. Só não participou por não estar em São Paulo no período das gravações. Mas às vezes até consigo ouvi-la nos coros.
Hermano Penna (diretor de Sargento Getúlio), Tiago, José Luiz Penna (Papa Poluição e parceiro em Quando a pororoca pegar fogo), Wilson Souto e Riba de Castro.
Reencontro com Beto Carrera (Papa Poluição).
segunda-feira, 16 de março de 2009
Nas ondas do rádio
Entrevistas com Tiago Araripe
- Dia 17 de março, das 13h às 14h, participação no programa Visita Vip, da Rádio USP. Para ouvir, acesse o site www.radio.usp.br
- A qualquer momento, você pode ouvir aqui o podcast da entrevista feita por Vilmar Bittencourt para o programa RadarCultura, da Rádio Cultura AM.
Um depoimento
De um lado, o lançamento do meu disco “Cabelos de Sansão” em versão CD pela Saravá Discos. Do outro, a gravação para o documentário que está sendo produzido tendo em vista o aniversário de 30 anos do nascimento do Lira Paulistana. Na matriz de ambos os eventos, o movimento que impulsionou a música (e a cultura, de forma mais ampla) na Paulicéia do início dos anos 80, deflagrado pelo punhado de idealistas que fundou o Lira: Wilson Souto, Chico Pardal, Plínio Chaves, Fernando Alexandre, Riba de Castro. (”Cabelos” é o segundo disco lançado pelo Lira Paulistana, depois de “Beleléu” de Itamar Assumpção.)
E eis que volto à cena mais de duas décadas depois, como que assistindo a um filme fragmentado de tantas coisas que vivi em São Paulo, onde o capítulo Lira Paulistana é não apenas especial, como parece se reescrever ou reeditar. Reencontrar Riba, Wilson e Chico Pardal no mesmo ambiente em que revi músicos que participaram do “Cabelos de Sansão” - Cid Campos, Felipe Avila, Felipe Vagner, o parceiro José Luiz Penna, Passoca… - foi como voltar no tempo para ver o quanto o Lira estava à frente.
O trabalho de Zeca Baleiro, que redescobriu e relançou “Cabelos”, me soa como um dos sinais virtuais desse Lira que avançou além de sua época e que parece se recriar na Saravá Discos e onde houver indício de alternativas para quem busca trabalhar por uma produção cultural digna e não repetitiva. O Lira Paulistana ergueu pontes e transpôs barreiras geográficas, misturando no mesmo caldeirão de São Paulo artistas de diferentes Estados, variadas tendências e a mesma procura de espaço qualificado para expressar suas respectivas propostas.
O cearense que vos tecla sente-se honrado de fazer parte dessa história.
Tiago Araripe
sexta-feira, 13 de março de 2009
Cenas de um lançamento (São Paulo)
Enquanto aguardava as cenas do pocket show em São Paulo para postagem neste Blog, deparei-me com a edição acima já circulando no YouTube. Coisas da internet.
Aproveito para uma rápida ficha técnica:
Cid Campos - Violão
Felipe Avila - Violão, percussão
Felipe Vagner - Flautas
Pedro Cunha - Piano
Zeca Baleiro - Violão e voz
Tiago Araripe - Voz e violão
Íntegra da programação na FNAC Pinheiros:
- Palavra de Wilson Souto Jr. sobre a edição original de Cabelos de Sansão no contexto do Lira Paulistana.
- Palavra de Zeca Baleiro sobre a versão CD no contexto da Saravá Discos.
- Fios da Light (Tiago Araripe)
- Cabelos de Sansão (Tiago Araripe)
- Redemoinho (Tiago Araripe)
- Estrela-do-mar (Tiago Araripe-Cid Campos)
- Asa Linda (Little Wing, de Jimi Hendrix - Versão: Augusto de Campos)
- Cine Cassino (Tiago Araripe)
- Esfinge (Zeca Baleiro-Tiago Araripe)
- Baião de Nós (Zeca Baleiro-Tiago Araripe)
quinta-feira, 12 de março de 2009
Making off de um documentário
Enquanto não tenho em mãos os registros do lançamento de Cabelos de Sansão em São Paulo, posto aqui o making off da minha participação no documentário que está sendo dirigido por Riba de Castro para as comemorações de 30 anos do Lira Paulistana.
Para ver a postagem original do vídeo no blog Documentário do Lira Paulistana, clique aqui.
Guia da Semana (09/03/2009)
A Fnac Pinheiros recebe Tiago Araripe e Zeca Baleiro para o lançamento do CD remasterizado Cabelos de Sansão, em 10 de março. Lançado em formato LP em 1982, Cabelos de Sansão foi o primeiro disco solo do músico cearense, após deixar o grupo Papa Poluição. O álbum traz canções como Coração Cometa, Cine Cassino, Fôlego de Sete Gatos, Estrela do Mar, Asa Linda, Redemoinho, Quando a Pororoca Pegar Fogo, Fios da Light, entre outras. Zeca Baleiro participa do pocket-show, já que o CD de Araripe possui o selo do músico. Foto: MySpace.com
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quarta-feira, 11 de março de 2009
Visita à Rádio Cultura (São Paulo)
Na Rádio Cultura, registo de momento após a gravação para os programas Toda Música e Estúdio 1.200, ambos conduzidos por Vilmar Bittencourt (foto acima).
E da entrevista ao vivo para o programa Radar, tocado por Alceu Maynard e Teca Lima (foto abaixo).
terça-feira, 10 de março de 2009
Aquecendo o músculo cardíaco
A tarde de ontem marcou o aquecimento para a apresentação de hoje à noite em São Paulo. Houve reencontro com Chico Pardal e Riba de Castro, ex-sócios do Lira Paulistana (foto acima), e ensaio com Cid Campos, Felipe Avila, Felipe Vagner, músicos que participaram da gravação de Cabelos de Sansão e que eu não via há mais de duas décadas. Contamos para isso com o apoio do piano inventivo de Pedro Cunha e do estúdio de Zeca Baleiro.
Gravei entrevista para o programa Visita VIP, da Rádio USP, e para o documentário sobre o Lira Paulistana a ser veiculado em outubro por ocasião dos seus 30 anos de fundação. Fará parte também da programação de aniversário do Lira o lançamento de um livro escrito por Riba de Castro e Fernando Alexandre, outro ex-sócio, documentando a fértil experiência de produção cultural alternativa vivida em São Paulo entre o final dos anos 70 e início dos 80.
E aguardo você logo mais às 19 horas na FNAC Pinheiros.
Tiago Araripe
Estúdio de Zeca Baleiro: Felipe Vagner (flauta), Cid Campos, Tiago e Pedro Cunha.
No ensaio, presença de dois músicos que fizeram parte do grupo Sexo dos Anjos: Felipe Avila e Cid Campos.
sexta-feira, 6 de março de 2009
No Site da Granja
A propósito: Em The 30th Annual Jazz Station Poll - The Best Jazz of 2008, seleção dos “melhores do jazz” feita pelo historiador Arnaldo DeSouteiro e publicada pela primeira vez em 1979, Felipe Avila é considerado o quarto melhor violonista do ano. Confira aqui.
Espero encontrar você na FNAC Pinheiros.
Tiago Araripe