quarta-feira, 17 de junho de 2009
Montagem brasileira de Hair faz 40 anos
Vídeo: Ingrid Morais
Hair e Cabelos de Sansão: tudo a ver. Há quatro décadas era lançada a montagem brasileira do musical que marcou época para toda uma geração.
Algum tempo depois eu, estudante de arquitetura, morava provisoriamente no Hotel do Parque, Recife, quando a novidade chegou. E, não por acaso, teve como palco o teatro vizinho: o Teatro do Parque, na rua do Hospício. O mesmo da minha futura estreia como compositor e intérprete das canções da peça Armação e do lançamento do grupo performático e multicultural Nuvem 33.
Eu podia ouvir toda a peça do meu quarto de hotel, mas graças ao amigo e ator José Luiz Penna, tinha livre acesso a todos os espetáculos. Após a peça, íamos beber cerveja e conversar no entorno do teatro. Não raro, iam junto outros integrantes do musical - alguns deles (como Neusa Borges, Ricardo Petraglia e o próprio Penna) atores da montagem original da peça.
Numa dessas conversas, Penna, já sabendo que eu fazia as primeiras incursões pela música, me incentivou a ir a São Paulo. Foi o que fiz em seguida, ficando um mês hospedado na casa de Zé Luiz e Rosa. Depois, com mais Paulo Costa e Xico Carlos, formamos o embrião do que viria a ser o grupo "transnordestino" Papa Poluição, consolidado com as adesões do pernambucano Bill Soares e do paulistano Beto Carrera.
Numa data tão marcante, eu não poderia deixar sem registro a lembrança dessa época. A época que eu tinha cabelos...
Tiago Araripe
Marcadores:
Cabelos de Sansão,
Hair,
José Luiz Penna,
Nuvem 33,
Papa Poluição,
Teatro do Parque,
Tiago Araripe
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Um ano no Recife
Há praticamente um ano no Recife, comemoro a data com a homenagem a um músico que não apenas projetou Pernambuco para além das fronteiras do Brasil: deu significativo impulso à valorização cultural do manguezal no Estado, um dos habitats mais ricos do planeta.
Claro, como você já percebeu pelo banner da foto, estou falando de Chico Science.
As mostras do reconhecimento público ao trabalho dele são visíveis. Há, por exemplo, uma avenida em Olinda e um túnel no Recife que têm seu nome.
Visitando o Espaço Ciência, em Olinda, me deparei com o ambiente da foto, onde está exposto um automóvel que pertenceu a Chico Science. Isso próximo a uma área de mangue que integra o parque.
No vídeo abaixo, ele fala sobre música e mangue, mostrando assim a gênese do Manguebeat que, a partir do trabalho de Chico Science & Nação Zumbi, mostrou ao Brasil e ao mundo novas possibilidades musicais. (Tiago Araripe)
Claro, como você já percebeu pelo banner da foto, estou falando de Chico Science.
As mostras do reconhecimento público ao trabalho dele são visíveis. Há, por exemplo, uma avenida em Olinda e um túnel no Recife que têm seu nome.
Visitando o Espaço Ciência, em Olinda, me deparei com o ambiente da foto, onde está exposto um automóvel que pertenceu a Chico Science. Isso próximo a uma área de mangue que integra o parque.
No vídeo abaixo, ele fala sobre música e mangue, mostrando assim a gênese do Manguebeat que, a partir do trabalho de Chico Science & Nação Zumbi, mostrou ao Brasil e ao mundo novas possibilidades musicais. (Tiago Araripe)
Marcadores:
Chico Science,
Espaço Ciência,
Manguebeat,
manguezal,
Nação Zumbi,
Tiago Araripe
Assinar:
Postagens (Atom)